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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Resenha de O Príncipe de Maquiavel


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  Como pessoa de específica em história, sempre quis ler esse livro desde que ouvi falar sobre ele quando tinha uns treze anos. Entretanto, todos que leram sempre tentaram me desanimar e falavam muito mal. Insisti. E a palavra que pode resumir meu sentimento para com o livro é: decepção.
  Avisaram e avisaram, mas não apenas não ouvi como comprei ele em uma edição bonitinha da L&PM Pocket Premium, mas que de bonitinha só tem a capa dura e as folhas grossas, pois as inúmeras notas ficam no final e chega um momento em que você simplesmente cansa de ir lá atrás para ler.
  Faço minha resenha como uma leitora, não como intelectual (algo que não sou nem e esforçando muito), nem como pseudo cult. A verdade é que eu não gostei. Ritmo péssimo, expressões latinas inteiras jogadas no meio do livro, narrador entediante. Se eu fosse o príncipe, eu ia me sentir muito enfurecido por ter um cara tentando me ensinar a me portar.
  Tentei ainda tirar lições práticas para a vida no livro, mas muito pouco consegui. Talvez eu seja muito imatura para compreendê-lo, mas sinceramente não me agradou  não pretendo nem tentar ler de novo futuramente.
  Além disso, Maquiavel ainda fala coisas do tipo:


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  Tudo bem que deve-se tentar colocar na época dele, em que as pessoas eram mais ignorantes etc. Mas se eu já não gostava dele como autor, não gosto mais como pessoa. Já dá até para entender porque chamam coisas muito ruins de maquiavélicas.


  Apesar dissonem todas as frases são de todo mal. E como sempre, vou postar as melhores aqui pelo final.

 "O príncipe deve ler os relatos da história e neles considerar as ações dos grandes homens; notar como comportaram-se nas guerras; examinar as razões das suas vitórias e das suas derrotas - para estas poder evitar e aquelas imitar [...]."

  "Todavia, a experiência nos faz ver que, nestes nossos tempos, os príncipes que mais se destacaram pouco se preocupam em honrar suas promessas; que, além disso, eles souberam com astúcia ludibriar a opinião pública; e que, por fim, ainda lograram vantagens sobre aqueles que basearam as suas condutas na lealdade."

  "O príncipe que mais teme ao povo que aos estrangeiros deve construir fortalezas, mas aquele a quem os estrangeiros atemorizam mais que a gente local não deve se preocupar com tais coisas."

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