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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Resenha do Documentário Amy (2015)

Imagem de Amy Winehouse


  Quando dei play no documentário recentemente adicionado à Netflix, eu já sabia que não seria fácil. De fato, não foi.
  Ainda me recordo, apesar de ser bem nova, dos períodos difíceis enfrentados pela cantora, nos quais a mídia portou-se de forma muitíssimo desprezível, debochando de seu comportamento, mesmo sabendo que isso era causado por questões de saúde. De certa forma, muitos de nós, levávamos na brincadeira. Até mesmo com as pessoas mais próximas de nós com problemas similares, nós levamos na brincadeira. Os resultados disso, porém, quase sempre é desastroso.
   O documentário aborda as temáticas de forma a levar o expectador a vasculhar sua consciência e refletir sobre. Com questões de relacionamentos familiares, amorosos e pessoais, Amy Winehouse nunca teve um modo de pensar como o dos outros. Ela não almejava ser famosa e sabia que não poderia lidar bem com isso. Cercada de amigos que lhe faziam bem e daqueles que acabavam a arrastando para sua decadência, as coisas não tão simples como programas de humor infames faziam parecer.
  O filme mexe com as emoções de quem assiste, iniciando de forma agradável e tendo um desfecho de apertar o coração. O encaixar das músicas com os acontecimentos também é muito tocante. Outro fator muito positivo é a abordagem dos problemas criando uma aproximação sentimental com a Amy, e vendo-a como a pessoa normal, porém não comum, que ela foi. Amy Winehouse foi uma pessoa preciosa e me sinto grata por conhecer o seu trabalho.

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